A residência em endocrinologia infantil consiste em uma especialização focada na assistência médica, ensino e produção científica, com duração de 2 anos, que incorpora o atendimento nas áreas de crescimento e desenvolvimento; diabetes mellitus e outras doenças pancreáticas; obesidade; doenças congênitas e adquiridas da tireoide, adrenais e hipofisárias; bem como o rastreio e acompanhamento de complicações endócrinas dos pacientes oncológicos fora de tratamento.
O programa de residência em endocrinologia infantil festá credenciado ao Ministério da Educação e pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), oferecendo 2 vagas de residência médica.
Como pré-requisito, o interessado deve ter concluído pelo menos 2 anos de residência em pediatria geral e ser aprovado num concurso de seleção desenvolvido pelo próprio Departamento de Pediatria, para os candidatos interessados, constando de prova, entrevista e análise de currículo.
Atenção: respeitando este momento de pandemia, o processo de seleção para residência médica 2021 constará de prova didática e análise curricular, não sendo realizada entrevista.
O processo de aprendizado envolve atividades práticas no ambulatório, enfermaria e orientação para produção científica, além de discussões dos casos em grupo, apresentação em reuniões, aulas discursivas, seminários e análise de artigos científicos.
Primeiro ano (R1)
O primeiro ano do programa é predominantemente clínico. O residente frequenta de atividades ambulatoriais em 4 dias da semana, atendendo nos ambulatórios de triagem de pacientes encaminhados dos municípios da DRS-VI, ambulatórios de hipotireoidismo congênito e tireoidopatias adquiridas; ambulatório de distúrbios do crescimento e desenvolvimento puberal; ambulatórios de diabetes mellitus; síndrome metabólica infantil, de atendimento aos pacientes com síndrome de Prader-Willi e outras formas genéticas de obesidade e ambulatório de acompanhamento endocrinológico aos pacientes fora de tratamento oncológico, ao lado de estudantes de medicina (alunos do 5º ano), residentes de pediatria. Além disso, 1 vez por semana, o residente auxilia no atendimento hospitalar nos serviços de pronto-socorro pediátrico ou na enfermaria da pediatria, fornecendo orientação para o residente de pediatria de plantão.
Na segunda metade do primeiro ano, o R1 deve buscar um tema de seu interesse para realização de projeto de pesquisa e iniciar o processo de redação do mesmo para envio ao Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Medicina de Botucatu até o final do primeiro ano
Segundo ano (R2)
No segundo ano, o R2 mantém os mesmo deveres clínicos que o R1, tendo mais autonomia na condução dos casos e podendo discutir e orientar as condutas dos casos atendidos pelo R1.
Está prevista a realização de estágio optativo com duração de 30 dias em serviço externo à Unesp, não sendo este obrigatório.
Em 1 ou 2 finais de semana do mês, um dos residentes estará de cobertura à distância, sendo responsável por avaliar os pacientes internados e ser informado sobre pacientes recém-admitidos.
Residente atuais
- Eduarda Massad Ruiz Arena (R2)
- Mariana Quessada Guidi (R2)
- Desiree Cilião Crippa Calil (R1)
- Isabela Cristina dos Santos (R1)